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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

As Revoluções Pardigmáticas


            Oi pessoas! Antes de começar este post, quero fazer uma “mini” pergunta: Você sabe o que é uma revolução paradigmática? Se não, fique bem calmo, por que nós vamos falar disso agora...
Chamamos de revolução todo acontecimento que muda a ordem da história. O Iluminismo, apesar de não ser “revolucionário” ao pé da letra, foi sim uma revolução paradigmática. Ele modificou o pensamento da sociedade naquele período.
            Como já havíamos dito, o estilo político-administrativo e econômico vigente era o do Antigo Regime, aquele que dividia a sociedade em três estados separados por hierarquias, onde não havia possibilidades de ascensão ou decresço entre as classes, se assim podemos chamar.
            Era muito difícil contornar situações onde a igreja colocava sempre uma questão religiosa. Ninguém era maluco de contrariar a maior fonte de saber daquele período.
            Desse modo, eram poucos o que se habilitavam a ir contra o clero. Esses poucos formam os que deram início a mais nova corrente de pensamento europeia. O Iluminismo foi o responsável por muitas revoluções na Europa e também na América, as chamadas revoluções Burguesas.
            Seria então correto falar que o iluminismo foi uma corrente ideológica puramente burguesa? Não totalmente, mas pelo menos em tese, essa corrente tinha total apoio da classe burguesa que buscava o direito a estarem presentes nas decisões políticas do seu estado.
Querendo ou não, ela foi uma das maiores revoluções paradigmáticas da história.
Até a Próxima!!!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A Revolução Científica do Século XVII

 Oi povo, quem nunca ouviu falar de Isaac Newton, o pai da física Clássica. Ou de René Descartes, um dos maiores gênios e criadores de cálculos da matemática. Ou então de Galileu Galilei que lutou pelos seus princípios até sua morte?
Se você nunca ouviu falar de nenhum desses três grandes nomes das ciências exatas, não se preocupe, pois é deles que vamos falar hoje! A Revolução Científica do Século XVII... 
A revolução científica do século XVII foi um processo muito complexo, em que houve uma completa mudança no pensamento de todos daquela época. Foi o momento onde grandes estudiosos revelaram grandes enigmas, cujo, antes, eles eram apenas aceitados pela população, e não, entendidos.
Explicações dadas por Galileu, Newton e René Descartes, por exemplo, modificou até mesmo os hábitos daquela população. Pensamentos que hoje “aprendemos por osmose”, no período dessa revolução, causaram um grande transtorno para todos, tendo assim, um grande confronto de ideias.
 Um exemplo clássico que temos aqui para entendermos melhor sobre esses conceitos, foi a comprovação de Nicolau Copérnico, através de cálculos, que o sol era o centro de tudo, que os planetas giravam ao seu redor, e não que a terra era o centro do universo, cujo era acreditado por todos.
Foram essas simples comprovações que modificou o pensamento daqueles que não tinham conhecimento da verdade, os que achavam, que o pouco conhecimento que tinha sobre tudo, era a mais pura verdade!
Dessa forma, podemos dizer sem pestanejar, que a revolução cientifica do século XVII, foi um dos acontecimentos mais importantes para a história da humanidade. 

“Nós sempre estaremos sujeitos à novas revoluções científicas, pois, por exemplo, quem nos garante que o nosso, é o único planeta que contém vida? Nossa futura geração, pode comprovar que somos tolos em pensar dessa forma.”  Rebeca R. Arruda Gomes

Até a Próxima!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Antigo Regime

Teorias e mais teorias – O mundo antes dos grandes pensadores iluministas.

O Antigo Regime


Antes que as ideias iluministas fossem espalhadas por todo o mundo e que desse origem a revoluções, a sociedade que estava num período de transição da idade média para a idade moderna, apesar de ter passado anos, érea organizada por “ordens” ou “estados”, principalmente na França. Este talvez seja o maior motivo para que grandes mentes se voltassem contra este que era chamado de “antigo regime”.
A sociedade francesa era dividida em três estados, onde não havia possibilidade de ascensão. O primeiro estado era formado pelo clero que era subdivido em baixo e alto clero. O segundo estado era formado pela nobreza, pela “aristocracia” da sociedade. O terceiro estado era formado pelos burgueses e pelos trabalhadores urbanos e do campo.
Esse antigo regime era semelhante ao regime feudal, onde a hierarquia liderada pela igreja (uma herança do período feudal) continuou presente na sociedade.
Em relação as igualdades entre as pessoas, tudo não passava de teorias. As vezes pregada pela igreja, a igualdade, pelo menos em palavras era uma forma de confortar a população que podia se rebelar (e foi o que posteriormente aconteceu).
Com relação aos tributos, nem o primeiro, nem o segundo estado pagavam impostos, entretanto, o terceiro estado era o que mais sofria com a oposição dos outros estados. Os impostos eram absurdos e deveriam ser pagos pelo terceiro estado a igreja e a nobreza, ou seja, o terceiro estado trabalhava para sustentar o clero e a nobreza.
Podemos, então dizer, que essas divisões sociais nasceram nesse período. Entretanto as lutas contra esse sistema também estavam presentes na história das sociedades do período moderno.
Mas por que o sistema hierárquico feudal durou tanto tempo? Simples, existiam teoria pregadas pela nobreza e pelo clero que faziam com que esse sistema se mantesse vivo. Quais eram elas? Veremos:
  • Teoria do Direito Divino: Aquela pessoa ou família estava naquelas circunstancias porque Deus quis. Desse modo podemos exemplificar dizendo: Se “A” é rico, foi por que Deus quis, e se “B” é pobre, foi por que Deus quis assim. Tudo relacionado a nobreza e ao clero, resumindo, tudo relacionado ao poder era justificado por essa teoria.
  • Teoria da Soberania Absoluta: defendia a ideia de que o Estado e o poder monárquico eram resultado, não da vontade pessoal, mas de um contrato entre governantes e governados.

Apesar de todas as teorias e formulações, foram inevitáveis reformas no Absolutismo.  Correntes foram aprimoradas e o Iluminismo com o passar dos tempo foi fortificado sendo espalhado primeiro pela Europa e depois Por todo o mundo, chegando inclusive no Brasil, onde propagou as ideias que deram origem ao movimento da Inconfidência Mineira.

Até a próxima!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O Iluminismo e a Modernidade do Século XXI


            Oi pessoal, essa é a nossa primeira postagem do blog. É sempre bom lembrarmos das raízes da nossa civilização, onde houve uma democratização do conhecimento. Tudo isso é uma herança das teorias iluministas que deram origem a muitas revoluções que veremos posteriormente. Mas qual seria a relação das ideias iluministas que “nasceram” no século XVIII com o século a qual vivemos? Bem, é o que veremos agora.
Desde o final do século XVII, quando aconteceu a revolução científica, a utilização da razão ao invés da emoção foi uma bandeira sustentada por todos os idealizadores dessas reformas na mente do povo que ainda era um tanto medieval, como a dos franceses, principalmente.
            A ideia de democratizar o conhecimento, já era antiga. Ela vem desde os tempos de Isaac Newton, René Descartes e Jonh Locke. Essas três personalidades do século XVII foram os alicerces do período conhecido como o Século das Luzes.
            O principal objetivo dos filósofos iluministas era o de clarear, iluminar o conhecimento. Eles iam contra a igreja católica, que pregava que a religião era a fonte do saber, a única alternativa verdadeira de conhecimento.
             Mas até agora, não vimos qual a relação dela com o século XXI ! Calma, chegaremos agora!
             A relação entre os ideais iluministas e o século atual é a mais simples possível: A Internet! Lógico, a internet é a forma mais democrática de conhecimento, a forma mais simples de ter o saber.
             Antes que a maioria da população pudesse ter acesso a ela, a internet foi criada para descentralizar as informações militares do governo dos Estados Unidos. Hoje, falando estatisticamente, quase toda a população brasileira tem acesso à internet ou já teve em alguma circunstancia.

“Ambos convergem ao ponto onde o conhecimento deve estar acessível a todos, independentemente de fatores políticos, sociais ou econômicos”.

            “A meta que devemos seguir, então, não deveria ser de uma internet centralizada, para poucos. ‘Mas, sim, de uma internet iluminista’”